Lucas 15: 1-7
Comentário dos fariseus a Jesus foi:
E se vocês tivessem 100 ovelhas e perdessem uma, não iriam deixar as 99 para procurar a que se perdeu? E quando achasse a ovelha perdida não iria coloca-la sobre os ombros se alegrar e chamar os amigos e vizinhos para comemorar?
“Eu digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se. Lucas 15:7”
O que Jesus quer nos ensinar com está parábola:
Não importa o quão degenerado um ser humano possa se tornar Deus sempre irá em direção a ele. Jesus foi criticado por andar com o que hoje chamaríamos de maus elementos, cobradores de impostos (traidores de seu próprio povo), prostitutas e estrangeiros pagãos. Essa crítica veio da casta religiosa da época, que em muitas vezes se julgavam superiores aos olhos de Deus.
Jesus não se limitou com o comentário maldoso dos Fariseus, ele realmente se fez homem e deixou de lado tudo o seu poder para se fazer igual a nós.
E desceu a um nível tão profundo que encontrou homens endemoniados, crianças esquizofrênicas, mulheres devassas e uma multidão assolada pela miséria e pela doença.
O que Jesus enxergava nessas pessoas que o fazia amá-las?
Ele enxergava a imagem de seu Pai (GN 1:26) impressa na alma de cada uma delas, imagem está manchada por um mar de pecado e perversidade.
Ele enxergava ovelhas andando a esmo a beira de um precipício.
É muito fácil perdermos de vista o valor que Deus dá a cada um. Observamos as coisas terríveis que as pessoas podem fazer: o abandono de uma criança, uma traição, a desonestidade e o egoísmo em todas as suas formas, e damos eco a fala dos religiosos da época de Jesus “não queremos contato com esse tipo de gente”. Nós sentimos e nós achamos superiores aos outros, quando somos iguais. Se Jesus sendo santo veio ao mundo e não se limitou porque nós pecadores podemos achar que temos que fazer acepção de pessoas.
Passamos a vida sentados no sofá de nossa casa, apavoradas com o noticiário, com o que as pessoas são capazes de fazer. Erguemos muros em volta de nós mesmos e de nossas famílias, queremos distância de “maus elementos”.
Que Jesus nos ensine a resgatar o perdido e a descer mais fundo para dentro do abismo de pecado em que eles se encontram. Mas que sempre lembremos que foi exatamente desse mesmo abismo que Ele nos tirou também.